PJD – Programa 2009-2010

Postal com programação das actividades da Pastoral Juvenil Dominicana para 2009-2010, s.d.;

Caminhada

scan0037«Jornal de Jovens em Caminhada com a Família Dominicana»

IIª série, Maio, 1988, nº7; (nº0 em 1982)

Edição da Equipa de Pastoral Juvenil da Família Dominicana

Colaboram neste número:

S.S. João Paulo II; D. Helder da Câmara, Margarida Alegria, «Voz de Cristo-Rei», Porto; Teresa José, Paula Caetano; Matisse; Frei Eugénio Boléo o.p.; Aumy Filho; Ana Jerónimo Martins; André Landa; Maria António; Francisco Pedro; Zaida Rocha Ferreira; Susana Valente; Isabel Namorado; Isabel Jordão; Rosário Soveral.

A HISTÓRIA DA CAMINHADA

«Realmente há muitas «Caminhadas». Há a caminhada de cada um (que é bem importante, não é?), há este nosso jornal «Caminhada», há a Caminhada da Páscoa, há a Caminhada de Oração e também a Caminhada com Maria.

Realmente a palavra Caminhada é um elemento aglutinador de muitos sonhos, de muitos jovens, de muita gente que com eles caminha.

Digo «Caminhada» e revejo o Paulo Lagarto a convencer-nos que tinha 16 anos (eram 14) e a Teresa e a Rosarinho (que é agora a Ir. Maria do Rosário) e a Cristina Novo, e a Irmã Rita, e o Mário Rui, e o Nuno e vejo aqueles rostos de que não recordo o nome mas que me fazem sorrir com ternura…. São das Caminhadas.

E vejo jovens de Castelo Branco, e de Lisboa, e do Porto, e do Pinheiro.

Mas tudo tem um princípio. Então como surgiu a «Caminhada», as «Caminhadas»?

A «Caminhada» foi o nome posto pelo Frei Bernardo (lembram-se alguns?) durante uma palestra, na primeira Caminhada, em Fátima, entre 26 e 29 [de Março] de 1982. Nome bem posto. É que no meio do movimento festivo, das cantigas, das celebrações, do caminho feito até aos moinhos, sentia-se gente a andar e a querer andar.

Mas como surgira este jeito de fazer caminho com outros na descoberta de Cristo, no aprofundar da fé? Começara no Capítulo Provincial dos Padres Dominicanos em 1981.

Decidiu-se nesse Capítulo o empenhamento na evangelização dos jovens, colaborando com outros ramos da Família Dominicana que também estivessem empenhados em ajudar os jovens no aprofundamento da sua Fé, na descoberta constante da Palavra, do gesto de ser gente de Cristo.

E foi assim e por isso que se constituiu a Equipa de Pastoral Juvenil da Família Dominicana que em 1982 lançava em Março a I Caminhada de Oração.

É ainda em Dezembro desse ano a I Jornada Regional em Aveiro, organizada com a colaboração do grupo de jovens do Pinheiro da Bemposta. Sucederam-se Aveiro, em Lisboa, em Castelo Branco e no Porto. E surgiu, ainda em 1982, o nº 0 da revista «Caminhada», a tentar ser um jeito de conversarmos uns com os outros, mesmo longe, a tentar dar apoio aos jovens e aos seus grupos, a tentar ser um elo.

1982. Depois continuou-se a Caminhar.

Em 1983 era a I Caminhada com Maria, em que os jovens que se integram na peregrinação do Rosário encontram um espaço e actividades próprias. A partir de Campos de Trabalho já organizados pela paróquia de Cristo-Rei realizam-se dois campos em Gestaçô e Dornelas do Zêzere e em 1988 na Venda Nova.

E porque isto de caminhos, e caminhar com a Família Dominicana é um «bichinho» que nos empurra, um grupo de jovens, em 1986 integra-se no Curso de Verão realizado pelos Padres Dominicanos em Fátima, procurando responder à necessidade de estudo, de partilha e de celebração da Fé, ao desejo de o fazer em grupo, com outros, repetindo a experiência em 1987, tomando-lhe o gosto.

Como espaço de reflexão, oração, de encontro fraterno, surgem as Equipas de jovens de S. Domingos, em Lisboa e no Porto, onde já há anos se formara uma Equipa de S. Domingos, constituída por gente mais velha com uma vida profissional.

E em 1987 em Lisboa e em 1988 no Porto arranca o RTJ – Reflexão Teológica com jovens on de os próprios procuram criar um espaço onde com outros encontrem resposta às suas inquietações, onde dêem razões da sua esperança.

Esta é a história da palavra Caminhada.

Que foi tomando a forma de outras palavras: RTJ, Equipas de Jovens, Oração, Estudo, Palavra. E não é caminho acabado. É caminho sempre a fazer.

Que m mais quer vir connosco?»

In «Caminhada – Jornal de Jovens em Caminhada com a Família Dominicana», IIª Série, Maio 1988, nº7

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